As áreas de análise estrutural e terapêutica dos fármacos tem como eixo fundamental a química medicinal, que é uma ciência transdisciplinar indispensável para descrição, identificação, síntese e planejamento de fármacos e medicamentos, ao que combina aspectos de química, física, farmacologia, bioquímica e modelagem matemática.

Em geral, são objetos de estudo da química medicinal pequenas moléculas orgânicas, pois quase a totalidade dos medicamentos usados na prática clínica e hospitalar são compostos orgânicos, embora existam alguns inorgânicos (antiácidos, antisépticos), organometálicos (agentes quelantes) e biofarmacêuticos (citocinas, vacinas, fatores de coagulação) com aplicação mais específica.

Além de aspectos da química medicinal (ou química farmacêutica), esta seção reapresenta princípios da neurofarmacologia para contextualizar alguns critérios de classificação dos medicamentos utilizados na terapêutica medicamentosa dos transtornos neuropsiquiátricos, explorando, também, características químicas e de afinidade relacionadas aos mecanismos e às modalidades de ação farmacológica.

COMISSURAPainel destinado a esclarecer informações, critérios, definições, conceitos e até mesmo regulamentações que, por compartilharem temas afins e interligados, podem gerar dúvidas ou evidenciar incoerências e contradições.

As informações fornecidas neste repositório digital são destinadas a estudantes e não têm como objetivo orientar ou violar atos profissionais legalmente estabelecidos, como atenção farmacêutica, diagnóstico, prescrição e terapêutica.

Inicialmente, são descritas categorias terapêuticas e estruturas químicas, e, depois, organizados alguns prospectos – ou fichas técnicas – dos principais neuropsicofármacos.

Ao final, são abordadas algumas drogas de abuso e tópicos gerais de fármacobotânica, que incluem uma visão biológica – botânica senso lato – sobre plantas e fungos de interesse farmacológico ou toxicológico, como canabis, amanita, claviceps, kava-kava e ginseng.