Esta seção apresenta os conceitos gerais sobre medicamentos, farmacodinâmica e farmacocinética, explorando, sob ponto de vista fisiológico e molecular, o comportamento e os mecanismos de ação das substâncias neurofarmacologicamente ativas; e relacionando, adicionalmente, seus efeitos no organismo aos usos clínicos desses princípios ativos.

É um exemplo de abordagem neurofarmacológica a análise de processos globais da interação entre Medicamento, organismo e cérebro, como a descrição e a interpretação de dados sobre a entrada (introdução e absorção) e a disposição (distribuição e eliminação) dos fármacos neurotrópicos, atividades contrastantes que respectivamente favorecem e desfavorecem os níveis séricos do princípio ativo (constante de absorção versus constante de eliminação).

Desse modo, este espaço percorre temas relacionados à ação farmacológica dos medicamentos nos transtornos neuropsiquiátricos, relacionando sintomas, circuitos neurais e mecanismos de ação dos fármacos ao tratamento de condições psiquiátricas clássicas; e também de espectros diagnósticos e sintomatológicos que a receita do DSM-V denomina de “outros transtornos não especificados”.

A psicofarmacologia, portanto, é uma área transdisciplinar da farmacologia que aproxima Biologia, Farmácia, Enfermagem e Medicina da Psicologia.

CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

A farmacologia, de modo geral, costuma ser componente curricular obrigatório de diversos cursos universitários, mas é em Farmácia e Bioquímica que o assunto costuma ser tratado de modo mais global e transdisciplinar, abrangendo praticamente todos os seus aspectos.

Como o estudo do Medicamento não se restringe apenas à farmacologia, existem muitas outras áreas e campos relacionados aos fármacos e aos medicamentos estudados dentro dos cursos de ciências farmacêuticas, inclusive no contexto da saúde coletiva.

A seguir, há exemplos dessas outras áreas e subáreas.